Última Euroliga do ano na Ludus e eu não poderia deixar de comparecer. O principal jogo da noite foi um que acaba dividindo opiniões e gostos nas listas de discussão. Maharaja: Place Building in India, um jogo de construção de palácios na Índia onde os jogadores representam os Rajas tentando agradar o Maharaja pelas cidades que ele visita.
Os turnos do jogo são realizados de acordo com a cidade de destino do Maharaja, e cada Raja escolherá duas ações a serem realizadas em cada turno, dentre elas podemos destacar a construção de palácios e de casas nos povoados que ligam as cidades. Há ainda a necessidade de se construir casas nos povoados para que as cidades se tornem interligadas, mas o jogador que não possuir estas casas deverá pagar o pedágio para transportar seu arquiteto neste caminho.
A construção dos palácios é o principal objetivo dos jogadores, sendo que aquele que construir os seus sete palácios torna-se o vencedor (em caso de empate aquele que tiver mais dinheiro será o ganhador). Porém, para se construir os palácios os jogadores precisam ter dinheiro, sendo que para se ganhar dinheiro deve ao final de cada turno pontuar nas cidades. E o principal meio de se pontuar nas cidades é através da construção de palácios. Ou seja, é um jogo de cachorro doido tentando morder o seu próprio rabo.
Além dos palácios, outra forma de se pontuar é através da construção de casas nas cidades ou ainda nos casos em que o arquiteto dos Rajas se encontre na cidade visitada pelo Maharaja. Cada palácio central vale 3 pontos, cada palácio na periferia conta 1 ponto, cada casa conta 1 ponto e estando o arquiteto na cidade ao final do turno, contará 1 ponto também. Assim, os jogadores que tiverem o maior número de pontos ao final da rodada receberá a maior quantidade de dinheiro.
As ações são escolhidas secretamente através de um disco onde cada jogador indicará por meio de setas do disco, qual suas opções. As ações dos jogadores resumem-se a opção de construção de palácios e casas, alteração da ordem em que o Maharaja irá visitar as cidades, ganho de dinheiro, etc.
Além destas ações básicas, cada jogador poderá ainda se valer do favor dos governadores das cidades, cada um dando alguma ação especial e ainda definindo a ordem da rodada e servindo como outro critério de desempate. Assim os gvernadores são divididos em números de 1 a 7, sendo que os números menores serão os preferidos para desempate e que iniciarão o jogo. Entretanto, os governadores com números maiores possibilitam favores mais valiosos.
Além disso, uma das ações do disco possibilita a troca de governadores entre os jogadores o que acaba de certo modo trazendo uma grande interferência na estratégia de cada um, dando uma tensão maior a partida. Deste modo cada jogador definirá a sua estratégia utilizando os favores dos governadores mas sabendo que poderá perdê-lo a qualquer momento. Os personagens são os seguintes:
1 - Mogul: É o primeiro a se mover e o melhor no critério de desempate, mas não dá nenhuma ação especial.
2 - Trader: É o segundo na ordem de jogada e desempate, e possibilita ao seu jogador receber 1 moeda por turno.
3 - Sadhus: Segue a seqüência de desempate e início do turno e altera o valor dos palácios externos de 1 ponto para 2 pontos no momento da pontuação.
4 - Wandering Monk: Possibilita que o arquiteto se locomova entre as cidades sem ter que pagar o pedágio para os demais jogadores.
5 - Builder: Constroi ou move uma casa adicional de graça.
6 - Artisan: Diminui o custo de construção de palácios de 12 moedas para 9.
7 - Yogi: É utilizado em uma variante que dá ao jogador uma moeda especial que representará uma ação especial a sua escolha.
Ao final da construção dos 7 palácios, aquele que os tiver construído e tiver a maior quantidade de dinheiro será o vencedor.
Na joga de ontem as opiniões se mostraram controversas, sendo que alguns não gostaram tanto por acharem que existe um pouco de sorte e outros acham um jogo bem estratégico. Na minha opinião trata-se de um jogo que não tem a influência do fator sorte na medida em que na escolha de cada ação os jogadores devem sempre fazer uma certa previsão da escolha da ação dos outros jogadores, inclusive na ordem de visitação do maharaja o que modificará substancialmente a obtenção de dinheiro pelos jogadores.
Em suma, considero um jogo bem estratégico, com grande interação entre jogadores, com ausência de sorte, possibilitando várias estratégias conforme a ordem de visitação do Maharaja. Está certamente na minha Top 10.
Os turnos do jogo são realizados de acordo com a cidade de destino do Maharaja, e cada Raja escolherá duas ações a serem realizadas em cada turno, dentre elas podemos destacar a construção de palácios e de casas nos povoados que ligam as cidades. Há ainda a necessidade de se construir casas nos povoados para que as cidades se tornem interligadas, mas o jogador que não possuir estas casas deverá pagar o pedágio para transportar seu arquiteto neste caminho.
A construção dos palácios é o principal objetivo dos jogadores, sendo que aquele que construir os seus sete palácios torna-se o vencedor (em caso de empate aquele que tiver mais dinheiro será o ganhador). Porém, para se construir os palácios os jogadores precisam ter dinheiro, sendo que para se ganhar dinheiro deve ao final de cada turno pontuar nas cidades. E o principal meio de se pontuar nas cidades é através da construção de palácios. Ou seja, é um jogo de cachorro doido tentando morder o seu próprio rabo.
Além dos palácios, outra forma de se pontuar é através da construção de casas nas cidades ou ainda nos casos em que o arquiteto dos Rajas se encontre na cidade visitada pelo Maharaja. Cada palácio central vale 3 pontos, cada palácio na periferia conta 1 ponto, cada casa conta 1 ponto e estando o arquiteto na cidade ao final do turno, contará 1 ponto também. Assim, os jogadores que tiverem o maior número de pontos ao final da rodada receberá a maior quantidade de dinheiro.
As ações são escolhidas secretamente através de um disco onde cada jogador indicará por meio de setas do disco, qual suas opções. As ações dos jogadores resumem-se a opção de construção de palácios e casas, alteração da ordem em que o Maharaja irá visitar as cidades, ganho de dinheiro, etc.
Além destas ações básicas, cada jogador poderá ainda se valer do favor dos governadores das cidades, cada um dando alguma ação especial e ainda definindo a ordem da rodada e servindo como outro critério de desempate. Assim os gvernadores são divididos em números de 1 a 7, sendo que os números menores serão os preferidos para desempate e que iniciarão o jogo. Entretanto, os governadores com números maiores possibilitam favores mais valiosos.
Além disso, uma das ações do disco possibilita a troca de governadores entre os jogadores o que acaba de certo modo trazendo uma grande interferência na estratégia de cada um, dando uma tensão maior a partida. Deste modo cada jogador definirá a sua estratégia utilizando os favores dos governadores mas sabendo que poderá perdê-lo a qualquer momento. Os personagens são os seguintes:
1 - Mogul: É o primeiro a se mover e o melhor no critério de desempate, mas não dá nenhuma ação especial.
2 - Trader: É o segundo na ordem de jogada e desempate, e possibilita ao seu jogador receber 1 moeda por turno.
3 - Sadhus: Segue a seqüência de desempate e início do turno e altera o valor dos palácios externos de 1 ponto para 2 pontos no momento da pontuação.
4 - Wandering Monk: Possibilita que o arquiteto se locomova entre as cidades sem ter que pagar o pedágio para os demais jogadores.
5 - Builder: Constroi ou move uma casa adicional de graça.
6 - Artisan: Diminui o custo de construção de palácios de 12 moedas para 9.
7 - Yogi: É utilizado em uma variante que dá ao jogador uma moeda especial que representará uma ação especial a sua escolha.
Ao final da construção dos 7 palácios, aquele que os tiver construído e tiver a maior quantidade de dinheiro será o vencedor.
Na joga de ontem as opiniões se mostraram controversas, sendo que alguns não gostaram tanto por acharem que existe um pouco de sorte e outros acham um jogo bem estratégico. Na minha opinião trata-se de um jogo que não tem a influência do fator sorte na medida em que na escolha de cada ação os jogadores devem sempre fazer uma certa previsão da escolha da ação dos outros jogadores, inclusive na ordem de visitação do maharaja o que modificará substancialmente a obtenção de dinheiro pelos jogadores.
Em suma, considero um jogo bem estratégico, com grande interação entre jogadores, com ausência de sorte, possibilitando várias estratégias conforme a ordem de visitação do Maharaja. Está certamente na minha Top 10.